Duana,,, Aquele gás a mais.
Esperávamos uma outra Sao Borja do outro lado do rio, mas nao. Cidade bacana, tranquila, bonitinha. Santo Tomé também vai ficar nas nossas memórias: Estávamos andando pela cidade, a primeira cidade argentina do curriculo, e eis que do nada surge um figurao com uma P*#$ bike de viajante, bagageiros na frente e atrás, toda preparada pra guerra, mas sem a bagagem, sem os alforges. Mais uma vez fomos abordados antes mesmo de encontrar um lugar pra ficar. Trocamos uma idéia com o Mauro, que nos apresentou a cidade todo empolgado... Ele ja fez umas viagens de bike também, já competiu, etc. Nos levou até o kiosko do seu amigo Adolfo, agora também nosso mais novo amigo que naquela noite nos cedeu o quital da sua casa para montarmos as "carpas" e "nos quedarmos aquella noche". Ainda no kiosko, tomamos uma Quilmes. E outra. E mais uma. Dai o Adolfo botou outra pra roda. Enfim, brindamos a chegada na Argentina onde fomos muito bem recebidos, ao contrario do que imaginávamos, quebrando tabus. Essa tal rivalidade ai é coisa do Galvao Bueno, coisa da Globo. Fomos e estamos sendo muito, muito bem recebidos na Argentina. Todos gritam "suerteee" quando passamos.
Na casa do Adolfo fizemos um choripan (que aqui todos comem tipo quase todos os dias), Batemos altos papos enquanto meu español tentava voltar... Depois fomos pra um pub bem legal onde jogamos sinuca e demos boas risadas, de brinde aprendemos o que sao ªconchetasª (nao sei como se escreve isso, é uma giria), que na real nao vou explicar aqui, quem quiser saber que me pergunte. Depois ainda nessa mesma noite fomos conhecer o Cassino da cidade, que é bem bonito, tem um hotel e tal...
Fabricio ganhou um regalo de Adolfo: Um capacete. Bah! Ficamos surpreendidos com tanta gentiliza. O cara nos recebe na casa dele, tudo mais, e antes de irmos embora o Fabricio ainda ganhou um capacete! (sim, o Fabricio nao tinha um).
No dia seguinte: Milanesa, picolé, praca da cidade e pé na estrada. O Mauro foi com a gente!
Muito loco esse Mauro, figurassa de trejeitos inconfundíveis. Adolfo pedalou conosco um bom pedaco, na sua super bike Oxea delicinha, depois pegou a moto e foi escoltando por uns 30 km. Muito loco isso também, nao vamos esquecer disso. Geralmente somos bem recebidos, dessa vez de novo fomos abordados, agora por ciclistas locais. Mauro foi conosco até Alvear, aproveitou depois pra passar uns tempos na casa de uns parentes lá.
Argentina de bicicleta. Incrível.
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